Junta-se à rusga de Arde Fero um jovem guardião da estirpe Castro Laboreiro.
Eis o jovem Tojo o guardião de granito.
domingo, 24 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
GARRANO
As geadas e ventos frios que fustigam a serra geresiana, não demovem nem afastam o rustico equino das fragas e das encostas inclinadas. Robustos, membros curtos e crinas fartas, pescoço grosso, perfil côncavo, pelagem grosseira castanha escura sendo comum manchas brancas na cabeça e patas, eis o garrano o formidável equino da alta montanha.
Firmando os cascos com confiança nos terrenos mais irregulares, para alcançar os matos rasteiros, tojo e carqueja , que lhe servem de sustento ao longo de toda a serra.
Em sentinela está o garanhão, atento a vultos, ruídos e cheiros suspeitos, cabe-lhe manter a união e segurança da manada. O lobo não dá tréguas por estas bandas e apesar das alcateias terem diminuído o numero de efectivos pela constante perturbação humana, continua mortífera a sua forma de actuar.
Não raras as vezes se encontram carcaças de garranos espalhadas entre o mato e fraguedo, sinal certo de que andou por ali lobo.
Porém perante a ameaça a manada não se mostra indefesa, criando círculos em volta das crias distribuem coices para afastar os indesejados. O garanhão pode mesmo investir ferozmente sobre a ameaça, seja ele lobo ou homem.
Robusto e pequeno, é um parente próximo dos póneis do Norte da Europa, contudo enquanto o mundo generalizou a designação poney, nas terras da Callaecia permaneceu o termo garrano o qual tem idêntica raiz céltica.
Que melhor montada poderia haver para trilhar os acidentados montes da Callaecia, o uso do garrano pelo homem tem um longinquo primórdio, quer como alimento, montada ou tracção para os trabalhos agriculas, consta até que foi com recurso ao garrano que D. Afonso Henriques tomou a conquista de Portugal.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Ponte da Cava da Velha
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